ÁGUA
Procuro a água que tens. Água na pele.
Por vezes oculta antes de transpirares os sentidos,
latente como palavras que não dizes mas sei que enternece aí
arriscadamente escorregadia
Trazes nos olhos as ondas a que nos lançámos no primeiro verão e
quando mas devolves há verdade e muitos peixes a rolarem
pela tua face abaixo…
Parecem meninos quando descem do pomar que roubaram
cheios de susto.
E a língua tão dormente que trazes deitada dentro da boca
ruborizada manda os olhos falarem,
os dedos tocarem no meu joelho
mas sei que guarda belas cascatas para me beijar
E recompor na água que tens.
Procuro a água que tens. Água na pele.
Por vezes oculta antes de transpirares os sentidos,
latente como palavras que não dizes mas sei que enternece aí
arriscadamente escorregadia
Trazes nos olhos as ondas a que nos lançámos no primeiro verão e
quando mas devolves há verdade e muitos peixes a rolarem
pela tua face abaixo…
Parecem meninos quando descem do pomar que roubaram
cheios de susto.
E a língua tão dormente que trazes deitada dentro da boca
ruborizada manda os olhos falarem,
os dedos tocarem no meu joelho
mas sei que guarda belas cascatas para me beijar
E recompor na água que tens.
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