Das tuas mãos o tédio desfaz-se em flores
de tantas cores que cegam ensurdecem calam
qualquer dúvida que nasça do fio de água
que procuro debaixo das pedras que calcas
e reduzes a um pó vagaroso de ouro fino
quase transparente como as tardes de vento
da minha terra amareladamente furtivas
quase líquidas e pétalas as tuas mãos morenas
quase opacas as minhas quando me tocas desejoso
quando cara a cara só vejo os teus olhos - cega.
sábado, 4 de dezembro de 2010
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1 comentário:
Doçura linda
Sempre que passo no nosso blog sinto um orgulho imenso pela qualidade de tudo aquilo que decides colocar!!!!
Os teu poemas são lindos, como já te disse! E este é mais uma amostra do tanto que tens de belo dentro de ti!
O P. deve estar orgulhosíssimo pelo poema que lhe dedicas!!! è lindo! Lindo... até vejo as vossas mãos, translúcidas de amor!
LINDO!!!!!!!!
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