um dia apareceu um poeta sem pétalas. nunca tal se vira.
sem pétalas, dizia-se, estava igual a nu, coberto de nada que
o diferisse, como se ser poeta não trouxesse marcas à flor da
pele. algumas pessoas riram-se nervosamente, e só por isso o
estranho poeta se foi embora sem outra notícia.
valter hugo mãe, contabilidade, p. 165
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
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