sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

(Cuidado com os livros! - digo eu.)

«... de todas as formas naturais [...] a quantidade é a que mais abstrai da matéria e que mais dela é separável»

Roger Scruton, Breve História da Filosofia Moderna

2 comentários:

Anabela disse...

Amiguinha tão doce

Adorei este post pela complexidade mas fiquei muito frustrada!!!! A imagem é fabulosa e representa lindamente o ar alucinado com que ficamos depois de ler aquela frase!!! Aos papéis... literalmente... Estou muito confusa e perplexa com a complexidade deste pensamento... vamos ter que discutir este assunto muito bem, amiga do coração... vou reler...

muitos beijinhos

Leitoras SOS disse...

Linda amiga,
fascinou-me a ideia de quando nos deparamos com um número excessivo de objectos (neste caso eu escolhi para ilustrar a frase os livros de que tanto gosto), acabamos por nos abstrair desse objecto como uma coisa matéria individualizada e passamos a encarar essa quantidade como se fosse um produto distinto da sua própria essência ou matéria. Parece-nos outra coisa.
Lembrei-me também que quando fotografamos uma pessoa, olhamos para a imagem e captamos a pessoa na sua individualidade, com os seus traços inconfundíveis ou característicos, quando olhamos para a fotografia de uma multidão, a noção de individuo dilui-se e parece e transforma-se (porque se separa dela) numa massa que nos afasta desse próprio indivíduo que somos. É complcado isto mas sinto-lhe verdade.Mts mts bjs.