"Sob os dedos ágeis de Mária Kovalszki/ Em que procuras a escuridão onde a música/ Se esconde com teus pés feitos de luz"
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terça-feira, 28 de julho de 2009
segunda-feira, 27 de julho de 2009
No.3 Clair de Lune

À Anabela Coelho
No. 3 Clair de Lune
Nos caminhos que o luar abre no asfalto
Pintam teus pés as pedras as brechas
As bermas as sinalizações absurdas
Pintam teus pés os degraus dos universos
Sem dares conta sangrentos no cinzento
Ferozes por tudo por todos que os prendem
Nos caminhos que o luar abre no asfalto
Pintam teus pés as pedras as brechas
As bermas as sinalizações absurdas
Pintam teus pés os degraus dos universos
Sem dares conta sangrentos no cinzento
Ferozes por tudo por todos que os prendem
E sobes das amarras plenamente intuitiva
Com teus pés brancos de lua
Suspensa nas notas da sinfonia de Debussy
Aí pintam teus pés em negro orbital
O teclado de um qualquer piano clássico
Onde sempre te acalmas embevecida
Sob os ágeis dedos de Mária Kovalszki
Em que procuras a escuridão onde a música
Se esconde com teus pés feitos de luz.
Com teus pés brancos de lua
Suspensa nas notas da sinfonia de Debussy
Aí pintam teus pés em negro orbital
O teclado de um qualquer piano clássico
Onde sempre te acalmas embevecida
Sob os ágeis dedos de Mária Kovalszki
Em que procuras a escuridão onde a música
Se esconde com teus pés feitos de luz.
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