Amiguinha, tive que deixar um post dedicado a esta mulher! Uma mulher que ficará indubitavelmente ligada à nossa amizade! Apesar de a história ser quase banal, por ser uma de tantas histórias que decorrem num cenário de violência excessiva, a forma como a escritora o faz é sem dúvida inovadora! Tal como te disse, a autora possui a rara capacidade de prender o leitor devido à forma invulgar como narra a história! Vale a pena ler...
(um extracto retirado da Wook)
Premiada e aplaudida por escritores como Gabriel García Márquez e Alvaro Mutis, a escritora colombiana Laura Restrepo foi dada a conhecer ao público português através de «Doce Companhia», uma arrebatadora história de amor que não deixa de denunciar os problemas sociais vividos num país como a Colômbia, obra galardoada com o 'Prémio France Culture' pela melhor obra estrangeira editada em França em 1997 e com o Prémio mexicano 'Sor Juana Inés de la Cruz'. É , portanto, uma autora que dispensa apresentações entre o público português, e sabe, como ninguém, mesclar com uma mestria sublime e incomparável o humor e a crueza, a ficção e a realidade. «O Leopardo ao Sol», espelho do submundo colombiano, o retrato vivo da ficção tornada realidade, foi inspirado na tradição sul-americana e carrega consigo uma forte carga de destruição e morte. No dia em que Nando Barragán assassina, durante um acesso de raiva, provocado pelo álcool, o seu primo Adriano Monsalve, desencadeia uma guerra fraticida, destinada a durar até ao fim dos tempos. Essa guerra será marcada pela lei do deserto: sangue paga-se com sangue. As duas famílias alimentar-se-ão de uma terrível sede de vingança e vão acumulando riquezas através do crime e de negócios obscuros. Nando Barragán e Mani Monsalve são os trágicos protagonistas de uma época ensombrada pela atrocidade da morte que irá mais tarde engolir tudo. «O Leopardo ao Sol» resulta, assim, num livro brutal, intenso e extraordinariamente bem concebido.
1 comentário:
Gostei muito deste post sobre o lindo livro que leste de Laura Restrepo. Será uma das minhas próximas leituras, sem dúvida..tenho-o sobre a mesinha de cabeceira, muito colorido, a lembrar-me que é uma leitura importante.
Gostei muito, Ana Bela Ana.
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