quarta-feira, 18 de novembro de 2009

CINANIMA


Doce Pat, escrevo-te ao sabor da agradabilíssima música que colocaste no post anterior! Que surpresa tão saborosa... verdadeiramente suculenta...

Aproveito este relax para te dizer que (talvez saibas já, mas deixa lá, faz de conta que é novidade....) acabou no domingo, dia 15 de Novembro, mais um festival de animação que decorreu desde o dia 9, em Espinho... é verdade... no teu belo recando, bem junto ao mar. Segundo os críticos, trata-se do maior festival de cinema de animação português e um dos mais destacados a nível internacional e esta foi já a 33ªedição!

Não sei se aprecias o género, mas a mim agrada-me imenso a animação pois neste tipo de cinema conseguimos ver o quão ilimitado é o potencial humano ! A imaginação, de facto, surpreende-nos constantemente e o ser humano é uma caixinha de surpresas. Repara bem na qualidade dos filmes que te proponho e que passaram no certame. Tive a preocupação de escolher filmes também em português pois a elevada qualidade dos mesmos não fica nada a dever aos estrangeiros! Somos bons a fazer cinema, apesar dos poucos meios e fracos ou raros incentivos. Porque insiste Portugal em monopolizar os subsídios nos produtores de sempre e não dá oportunidade de se afirmarem no mercado novos talentos?


Espero que gostes da selecção e junto ainda o sítio oficial do festival...
E porque sonhar é bom, VOOS ILIMITADOS, AMIGUINHA


De Portugal:


Mi vida en tus manos (de Nuno Beato): sobre a tourada e ganhou o Prémio António Gaio




Pássaros (de Filipe Abranches): ganhou o Grande Prémio Tobis





Do Estangeiro

The Spine (de Chris Landreth): ganhou o Grande Prémio Cinanima 2009

URS (de Moritz Mayerhofer): ganhou o Prémio Melhor Banda Sonora Original

In attic: who has a birthday (de Jiri Barta): de acordo com a crítica, uma animação fabulosa



Goat Stor- the old Prague Legends (de Jan Tománek): a primeira longa metragem 3D da República Checa e que conta a história do homem que fez o relógio mais famoso da Europa




The tale of the soldier Fedot, the Darkling fellow (da russa Ludmila Steblyanko): a crítica refere tratar-se de uma história de encantar em verso e ainda ao estilo soviético


Boogie, el acetoso (do argentino Gustavo Cova): segundo a crítica trata-se de uma obra excessivamente violenta e inspirada numa BD proibida na Argentina durante a ditadura





Fonte: Jornal de Letras de 4-17 de Novembro 2009

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