Doce Pat, escrevo-te ao sabor da agradabilíssima música que colocaste no post anterior! Que surpresa tão saborosa... verdadeiramente suculenta...
Aproveito este relax para te dizer que (talvez saibas já, mas deixa lá, faz de conta que é novidade....) acabou no domingo, dia 15 de Novembro, mais um festival de animação que decorreu desde o dia 9, em Espinho... é verdade... no teu belo recando, bem junto ao mar. Segundo os críticos, trata-se do maior festival de cinema de animação português e um dos mais destacados a nível internacional e esta foi já a 33ªedição!
Não sei se aprecias o género, mas a mim agrada-me imenso a animação pois neste tipo de cinema conseguimos ver o quão ilimitado é o potencial humano ! A imaginação, de facto, surpreende-nos constantemente e o ser humano é uma caixinha de surpresas. Repara bem na qualidade dos filmes que te proponho e que passaram no certame. Tive a preocupação de escolher filmes também em português pois a elevada qualidade dos mesmos não fica nada a dever aos estrangeiros! Somos bons a fazer cinema, apesar dos poucos meios e fracos ou raros incentivos. Porque insiste Portugal em monopolizar os subsídios nos produtores de sempre e não dá oportunidade de se afirmarem no mercado novos talentos?
Espero que gostes da selecção e junto ainda o sítio oficial do festival...
E porque sonhar é bom, VOOS ILIMITADOS, AMIGUINHA
De Portugal:
Mi vida en tus manos (de Nuno Beato): sobre a tourada e ganhou o Prémio António Gaio
Pássaros (de Filipe Abranches): ganhou o Grande Prémio Tobis
Do Estangeiro
The Spine (de Chris Landreth): ganhou o Grande Prémio Cinanima 2009
URS (de Moritz Mayerhofer): ganhou o Prémio Melhor Banda Sonora Original
In attic: who has a birthday (de Jiri Barta): de acordo com a crítica, uma animação fabulosa
Goat Stor- the old Prague Legends (de Jan Tománek): a primeira longa metragem 3D da República Checa e que conta a história do homem que fez o relógio mais famoso da Europa
The tale of the soldier Fedot, the Darkling fellow (da russa Ludmila Steblyanko): a crítica refere tratar-se de uma história de encantar em verso e ainda ao estilo soviético
Boogie, el acetoso (do argentino Gustavo Cova): segundo a crítica trata-se de uma obra excessivamente violenta e inspirada numa BD proibida na Argentina durante a ditadura
Fonte: Jornal de Letras de 4-17 de Novembro 2009
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