O infinito depende daquilo que nós quisermos. O infinito são as palavras que escrevemos, é o futuro que nos abraça por entre páginas e páginas escritas com palavras por vezes tão sentidas e outras vezes tão vazias. O Universo, esse espaço tão desconhecido, ora, esse é a vida! Afinal de contas quem a conhece realmente? Ninguém. Podemos saber o que vivemos, ou melhor, podemos lembrar o que sentimos, o que pensamos, o que fizemos, o que ouvimos, mas nunca na totalidade. Apesar disso podemos sempre escrever sobre isso, podemos ler sobre a vida de outros e reler a nossa própria vida, e aí sim, aí o Universo está no papel, nas palavras.
Que faz um livro viver? Quantas vezes se põe esta questão!
A resposta, segundo creio, é simples. Um livro vive devido à recomendação apaixonada que um leitor faz a outro. Nada consegue reprimir este impulso básico do ser humano. Apesar das opiniões de cínicos e misantropos, julgo que a espécie humana tentará sempre partilhar as suas experiências mais profundas. Os livros são uma das poucas coisas que os homens apreciam profundamente. E quanto melhor for o homem, com mais facilidade se separará dos bens que lhe são mais queridos. Um livro abandonado numa prateleira é uma munição desperdiçada. Tal como o dinheiro, os livros têm de estar em constante circulação. Emprestem e peçam emprestado tanto quanto puderem - quer livros, quer dinheiro! Mas sobretudo livros, pois estes representam infinitamente mais do que o dinheiro. Um livro não é apenas um amigo, cria novas amizades. Quando possuímos um livro com a mente e o espírito, ficamos enriquecidos. Mas quando o passamos a alguém, enriquecemos o triplo.
1 comentário:
O infinito depende daquilo que nós quisermos. O infinito são as palavras que escrevemos, é o futuro que nos abraça por entre páginas e páginas escritas com palavras por vezes tão sentidas e outras vezes tão vazias. O Universo, esse espaço tão desconhecido, ora, esse é a vida! Afinal de contas quem a conhece realmente? Ninguém. Podemos saber o que vivemos, ou melhor, podemos lembrar o que sentimos, o que pensamos, o que fizemos, o que ouvimos, mas nunca na totalidade. Apesar disso podemos sempre escrever sobre isso, podemos ler sobre a vida de outros e reler a nossa própria vida, e aí sim, aí o Universo está no papel, nas palavras.
Bjinho
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