Quero-te para além das coisas justas
e dos dias cheios de grandeza.
A dor não tem significado quando ma roubam as árvores,
as ágatas, as águas.
O meu sol vem de dentro do teu corpo,
a tua voz respira a minha voz.
De quem são os ídolos, as culpas, as vírgulas
dos beijos? Discuto esta noite
apenas o pudor de preferir-te
entre as coisas vivas.
Joaquim Pessoa
O poeta diz tão simplesmente o quanto ama alguém quando a noite chega...
1 comentário:
Minha querida:
Eis a prova (mais do que provada!)de que um poema simples e curto é (quase sempre) o mais belo. O consumismo de palavras nem sempre se traduz num poema melhor! Excelente bom gosto da fotografia aposta!De facto a natureza esguia daquelas árvores fez-me pensar na fragilidade do amor. Ou então na forma como nós pegamos em tal sentimento e o espremos quase até ao infinito. No nosso dia-a-dia nem sequer nos damos conta de quanto esticamos o amor, mas até quando? Até onde resiste? Adorei este post...
Beijos muitos
Anabela
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