quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Jane Birkin, hoje, no CCB

A esta hora, a mitica, escaldante e bela (belissima) Jane Birkin canta e encanta por terras lusas (Centro Cultural de Belem).
Obrigada FL por nao me teres deixado esquecer este acontecimento unico... e lembrares-nos que em 1969 (muitos de nos ainda nao estavam por ca!) a sensual Jane cantava desta forma com Serge Gainsburg... que paixao, deus meu...
Continuo a repetir: adoraria ter vivido naqueles anos loucos, repletos de transgressao!

Jane Birkin, musa da música e do cinema dos anos sessenta, traz ao CCB o álbum que editou em 2008, Enfants d’Hiver. Passaram já 40 anos desde que Jane Birkin e Serge Gainsbourg cantaram o mítico Je T’Aime… Moi Non Plus pela primeira vez, tema que entretanto se tornou no símbolo da libertação sexual de toda uma geração. Jane Birkin, modelo, actriz, cantora e realizadora de cinema britânica, estabelecida em França desde os anos sessenta, continua activa e editou recentemente Enfants d’Hiver, álbum em que pela primeira vez escreveu todas as letras, numa intensa viagem ao seu universo íntimo. Cantora de culto, Birkin continua a fascinar diferentes gerações e colaborou já com os mais representativos nomes do universo alternativo, de Beth Gibbons a Feist, de Bryan Ferry aos Franz Ferdinand e Divine Comedy.
http://www.ccb.pt/sites/ccb/pt-PT/Programacao/Musica/Pages/JANEBIRKIN'09'10.aspx

3 comentários:

Leitoras SOS disse...

À custa destas o doutras personagens é que eu me atirei ao francês, de um precipício imenso...

Anónimo disse...

De facto, não devemos relamar muito do nosso tempo, tem as suas virtudes e defeitos. O que não temos com havia nos anos 60 era referências que se tornaram icones e modelos a seguir. Infelizmente os que temos agora são de efémeros como o pó.
Tambem ainda não andava cá nessa década, so apareci com a revolução, mas teria adorado sem dúvida ter assitido ao vivo a esta actuação com o Serge.
Tambem tenho pena que ela não venha actuar ao Porto....
... o vosso FL ....

Anónimo disse...

Eram outros tempos. A memória, individual e colectiva, estava menos formatada. Havia menos referências e ícones a seguir.
Era tudo mais simples. Havia mais tempo para tudo e mais segurânça. Ninguém se preocupava com a poluição ou o cancro de pele. Não havia SIDA, casamento gay, nem nada dessas coisas modernas.

Por outro lado havia causas pelas quais lutar. E hoje não há?
Se olharmos bem, até há muitas.
Continua a haver fome e exploração do trabalho.
Há desempregados (também alguns por opção, é certo), mas o administrador da TAP (só 1 exemplo) aufere por mês mais de 70 mil contos...

Mas isso são outras estórias.

Saudações
Unknown Friend