Quem não conhece ainda Philip Roth não sabe o que perde...
Philip Roth, com 76 anos, é o único escritor norte-americano vivo cuja obra numa edição completa e definitiva é publicada pela Library of América (Biblioteca Nacional norte-americana). A tradução da edição portuguesa foi revista e aprovada pela catedrática Helena Buescu por indicação de Roth.O autor foi distinguido com vários prémios designadamente o Pulitzer, o Pen Award/Nabokov e Pen Award/Faulkner, além da Medalha Nacional de Artes e a Medalha de Ouro de Ficção da Academia Americana de Artes e Letras.
Sobre o seu novo romance, Indignação:
"Tinha enlouquecido de medo de que o seu adorado filho único estivesse tão pouco preparado para os imprevistos da vida como qualquer recém-chegado à idade adulta”, lê-se nas primeiras páginas de “Indignação” (“Indignation”).
Na realidade “o pai começou a ficar apavorado com a ideia de que ia morrer”.Os pressupostos do romance são uma família judia de Newark, um pai talhante kocher, aquele que cumpre com todos os preceitos da religião judaica, austero, conservador e trabalhador, e uma mãe sofredora que garante ao filho que todas as preocupações quase alucinantes do pai são fruto do seu orgulho e preocupação. O desespero de Marcus é tal, que ao final de um ano abandonou Robert Treat e escolheu outra universidade, de Winesburg.“Tinha de me ir embora mas não sabia para onde”, confessa a personagem Marcus, atormentada pela “insuportável vigilância do pai” que tinha deixado de confiar nele “até para atravessar a rua”. O romance de Roth, amplamente elogiado pela crítica internacional, tem também por pano de fundo as lutas estudantis e desenvolve a temática das cumplicidades e desentendimentos que se originam, o crescimento do indivíduo e as suas múltiplas dúvidas. Roth volta à questão que marca alguns dos seus romances, o reflexo da história da América (leia-se Estados Unidos) na vida de um indivíduo vulnerável. Meg Wolitzer do The Times escreveu que este “é inquestionavelmente um bom romance reflexivo” do autor norte-americano. Para o crítico do Financial Times, John Banville, Indignação é a melhor obra de Roth desde The counter life (ainda não disponível em Portugal), de 1986. “A sua mais recente obra-prima”, escreve John Banville que considera a obra “com um enredo bem forjado, fascinante e apaixonante”.
Na realidade “o pai começou a ficar apavorado com a ideia de que ia morrer”.Os pressupostos do romance são uma família judia de Newark, um pai talhante kocher, aquele que cumpre com todos os preceitos da religião judaica, austero, conservador e trabalhador, e uma mãe sofredora que garante ao filho que todas as preocupações quase alucinantes do pai são fruto do seu orgulho e preocupação. O desespero de Marcus é tal, que ao final de um ano abandonou Robert Treat e escolheu outra universidade, de Winesburg.“Tinha de me ir embora mas não sabia para onde”, confessa a personagem Marcus, atormentada pela “insuportável vigilância do pai” que tinha deixado de confiar nele “até para atravessar a rua”. O romance de Roth, amplamente elogiado pela crítica internacional, tem também por pano de fundo as lutas estudantis e desenvolve a temática das cumplicidades e desentendimentos que se originam, o crescimento do indivíduo e as suas múltiplas dúvidas. Roth volta à questão que marca alguns dos seus romances, o reflexo da história da América (leia-se Estados Unidos) na vida de um indivíduo vulnerável. Meg Wolitzer do The Times escreveu que este “é inquestionavelmente um bom romance reflexivo” do autor norte-americano. Para o crítico do Financial Times, John Banville, Indignação é a melhor obra de Roth desde The counter life (ainda não disponível em Portugal), de 1986. “A sua mais recente obra-prima”, escreve John Banville que considera a obra “com um enredo bem forjado, fascinante e apaixonante”.
Sugestão bem interessante do Portal da Cultura.
1 comentário:
doce amiguinha
mais uma autor de quemnao sei nada a nao ser que perdeu uma vez mais o nobel da literatura, apesar de ser um dos favoritos.
gostei da historia do livro, pareceu-me de facto consistente, e perturbo-me a obsessao daquele pai que nem deixava o filho atravessar a ru sozinho... o ser humano tem cada atitude... e deve fazer-nos pensar pois podiamos ser nos...
Mais um livro a ler e um autor a conhecer
Muitos beijos
anabela
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